Os partidários do "sim" mostram um grande empenho em ganhar este referendo. Tanto, que não hesitam em utilizar falsos argumentos para o conseguir. Exemplo disso, é o BE. Depois de elaborarem um cartaz com uma mulher a ser perseguida por ter abortado quando sabem bem que, mesmo que o resultado seja o "sim", continuarão a existir mulheres perseguidas por abortarem depois das 10 semanas, o BE acena agora com o argumento dos "pobres contra os ricos".
Diz o BE que, quem tem posses vai a Espanha fazer um aborto:
««En Portugal, existe esta doble moralidad, porque mientras en España, excepto en Navarra (región dominada por el Opus Dei, la prelatura católica ultra conservadora), "un aborto cuesta entre 335 y 500 euros (428 a 640 dólares), por una intervención clandestina realizada por un médico portugués se cobra entre 750 y 1.000 euros (960 a 1.280 dólares), sin impuestos", apuntó Hernández.
El diputado Francisco Louçã, líder del BI, apuntó que todo esto "demuestra que las mujeres con medios económicos solucionan su problema sin mayor dificultad y les da lo mismo las leyes medievales que imperan en Portugal".»»
No entanto, um aborto legal em Espanha custa metade do preço de um aborto ilegal em Portugal. Mesmo que se tenha que pagar as viagens a Badajoz ou a Vigo, continua a compensar. Como explicar então este argumento por parte de Louçã?
No fundo, Louçã tenta convencer as pessoas a votar "sim" no referendo, não por convicção mas sim por protesto ou vingança. Atacam a Igreja e associam-na à repressão sobre as mulheres com a esperança de conseguir os votos de protesto contra a Igreja. E acenam com a teoria das "pobres contra as ricas" com o objectivo de conseguir os votos de protesto contra as desigualdades sociais. Basta ouvir alguns dos apoiantes do "sim" para constatar que a estratégia funciona.
Diz o BE que, quem tem posses vai a Espanha fazer um aborto:
««En Portugal, existe esta doble moralidad, porque mientras en España, excepto en Navarra (región dominada por el Opus Dei, la prelatura católica ultra conservadora), "un aborto cuesta entre 335 y 500 euros (428 a 640 dólares), por una intervención clandestina realizada por un médico portugués se cobra entre 750 y 1.000 euros (960 a 1.280 dólares), sin impuestos", apuntó Hernández.
El diputado Francisco Louçã, líder del BI, apuntó que todo esto "demuestra que las mujeres con medios económicos solucionan su problema sin mayor dificultad y les da lo mismo las leyes medievales que imperan en Portugal".»»
No entanto, um aborto legal em Espanha custa metade do preço de um aborto ilegal em Portugal. Mesmo que se tenha que pagar as viagens a Badajoz ou a Vigo, continua a compensar. Como explicar então este argumento por parte de Louçã?
No fundo, Louçã tenta convencer as pessoas a votar "sim" no referendo, não por convicção mas sim por protesto ou vingança. Atacam a Igreja e associam-na à repressão sobre as mulheres com a esperança de conseguir os votos de protesto contra a Igreja. E acenam com a teoria das "pobres contra as ricas" com o objectivo de conseguir os votos de protesto contra as desigualdades sociais. Basta ouvir alguns dos apoiantes do "sim" para constatar que a estratégia funciona.
2 comentários:
e as pessoas que não podem pagar um aborto em nenhum dos sitios? em que codições é que o fazem?
e que eu saiba há sempre para todas as bolsas, nem que seja para fazer um aborto numa casa-de-banho de uma estação de serviço...
Queres comentar o que está escrito no post ou preferes desviar a atenção para outro lado?
A solução não é dar às mulher a possibilidade de abortar. é dar-lhe as condições para que elas não necessitem de o fazer.
Sabias que quase 80% das mulheres que abortaram disseram que, se fosse ajudadas, não o tinham feito?
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