- Abortos legais em Espanha em 1995 (incluindo os abortos realizados fora de Espanha), depois da revisão da lei de aborto, que permite alegar “saúde mental” da mulher: 49.367
- Abortos legais em Espanha em 2004: 84.985 (aumento de 72%)
- Abortos legais em Espanha em 2005: 91.664
- Números não oficiais de 2006 apontam para mais de 100.000.
A Dr. Edite Estrela insinuou que, em Espanha, o número de abortos só aumentou por causa das portuguesas que lá vão abortar. Segundo o seu raciocínio, em 2006 houve 51000 mulheres portuguesas que abortaram em Espanha porque só admitindo esse número é que não haveria aumento de abortos praticados pelas mulheres espanholas entre 1995 e 2006.
via Letras com Garfos
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5 comentários:
Isto não pode ser lido como passagens de abortos clandestinos a abortos legais?
Está a discordar da Drª Edite Estrela?
Em 1987 houve 16776 abortos em Espanha, em 2006 serão 100000. Acha que 20 anos não chegam para passar dos clandestinos aos legais?
Oh Fernando, deixe-me contar as vezes em que discordo da Dra. Edite Estrela...
Já lhe expliquei o que acho, que o facto de passar a haver a possibilidade legal torna visíveis todos os casos anteriormente ocultos. Não desmentindo a possibilidade de cada vez mais mulheres compreenderem que prosseguir uma gravidez é, apenas, uma opção. Já sei, é aí que nos separamos: eu não acho que isso seja uma coisa má.
Não acha que seja mau que, na Rússia, por exemplo, a percentagem de abortos seja superior a 50%? Ou seja, há mais abortos do que nascimentos.
Não conheço esses dados, mas vou "comprá-los" por correctos nesta conversa: acho mau pelo que revela quanto à falta do chamado "planeamento familiar" (leia-se, informação sobre, e apoio ao uso de, contraceptivos), e ainda, provavelmente, quanto às péssimas condições e expectativas de vida dos russos.
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