segunda-feira, dezembro 11, 2006

Se não é a Igreja, são os homens

Ora, se não se ataca a Igreja, ataca-se os homens. Pelo menos nisso os abortistas são coerentes.
A nossa amiga Câncio diz que a sondagem da plataforma Não Obrigada é tendenciosa porque, entre outras coisas, foi pedida a opinião aos homens. Para quem critica constantemente a Igreja parece-me uma contradição que se insinue que afinal se pode engravidar por intervenção divina.

2 comentários:

Anónimo disse...

Esta discussão vai cair no ridículo, e é pena, porque trata-se de uma questão muito séria. Mas os defensores do «sim», pelo menos a maior parte deles, utiliza argumentos que nos fazem bradar aos céus, e diz coisas que uma criança de 10 anos não diria. Gostava de assistir a um debate com elevação, em que os argumentos e as explicações fossem úteis aos que ainda estão na dúvida. A eterna briga de comadres, que em Portugal se institui na defesa de todas as posições, acerca do que quer que seja, não vai levar-nos a lado nenhum. É preciso ignorar os idiotas e enaltecer os que lutam a sério por uma sociedade melhor. Esse devia ser o nosso desígnio, e é por ele, sem subterfúgios morais ou de qualquer outra ordem, que devemos pautar a nossa acção. Vamos fazer com que as pessoas se sintam esclarecidas, e não no meio de uma guerra parva que não esclarece ninguém. Obrigada

Anónimo disse...

Ainda gostava que me explicassem a lógica da(s) Igrejas ser(em) contra o aborto. Diz(em): já há uma vida. Logo, com alma. Certo. Agora, ao morrer, essa vida vai para o Céu ou o Inferno?

Se vai para o Céu, para toda a eternidade, segunfdo a teologia, abençoado aborto, que evita o risco deo inferno e garante a felicidade perene.

Se vai para o inferno (condenação eterna, segundo a "teologia" cristã), a alma da criança sem culpa nenhuma, então Deus é monstruoso, o pior e mais odioso de todos os juízes.