terça-feira, dezembro 26, 2006

Os filhos de estimação

Aconselho vivamente a leitura deste texto no Rexistir.
E o que tem este texto a ver com o aborto? É simples: será que os filhos desejados são mesmo mais felizes do que os não desejados? Na nossa sociedade actual, onde os filhos são usados, muitas vezes, como "instrumentos de afirmação de estatuto" e depois são negligenciados, postos de lado quando atrapalham as férias ou a carreira, depositados no ATL, na escola, na casa dos avós e nos centros de explicações, fará sentido acreditar que as crianças só são felizes quando são desejadas? A educação e a felicidade de um criança medem-se pela quantidade de presentes que recebe? Pelas roupas de marca que usa? Pela escola de ballet ou judo que frequenta? Pelas aulas de piano que tem?
A felicidade de uma criança depende apenas do amor e carinho que lhe dão. E o amor e carinho nunca dependeram do dinheiro.

Sem comentários: