Defender que o aborto deve ser permitido porque as mulheres ricas já o fazem em Espanha mas saber, lá no fundo, que fazê-lo em Portugal só será viável em clínicas privadas e portanto as mulheres pobres continuarão a ter problemas em aceder ao aborto a um baixo preço.
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4 comentários:
eu penso exactamente dessa forma e mesmo assim não sou hipocrita, não tenho problemas em dizer que o aborto deve ser aceite e isso nao faz de mim hipocrita.
Obrigado pelo comentário.
Apenas tento desmontar alguns dos argumentos dos defensores do "sim".
Preocupa-me, sobretudo, as condições em que a lei será aplicada porque está mais que visto que o SNS não conseguirá dar uma resposta adequada aos pedidos de aborto e isso remete as mulheres para as clínicas privadas, favorecendo o negócio da morte e potenciando situações menos claras. Basta recordar as recentes notícias que dizem que em Espanha há clínicas privadas a fazer abortos a grávidas com 6 e 7 meses de gestação.
Mas não é esse negócio que está a movimentar as hostes pró-abortistas?
As hostes pró-abortistas defendem o aborto em estabelecimento devidamente autorizado. Ora, todos nós sabemos que serão as clínicas privadas (as espanholas já estão de olho no negócio).
Os pró-abortistas invocam como argumento a favor do aborto o acesso das mulheres pobres a assistência digna e não a abortos em vãos de escada mas isso não se verificará na realidade.
As mulheres pobres continuarão a sofrer discriminação e portanto é hipocrisia pura usar esse argumento.
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