O PS, sorrateiramente, prepara-se para liberalizar o aborto até às 16 semanas. Como? Assim:
Urge questionar: que perigos para a saúde psíquica da mulher poderão ser estes? É fácil entender que isto poderá dar azo a desculpas ou razões fúteis para realizar um aborto a um feto com 16 semanas. Alguém duvida que haverão muitas mulheres a aproveitar este pormenor para fazer abortos invocando a sua saúde psíquica?
Se o casamento acabar às 15 semanas de gravidez pode-se invocar saúde psíquica?
Se os pais da grávida descobrirem a sua gravidez às 14 semanas e se zangarem com ela pode-se invocar saúde psíquica?
Se a grávida mudar de ideias já depois das 10 semanas e tiver uma amiga médica que lhe passe um atestado que certifique que tem depressão, pode-se invocar saúde psíquica?
Se as taxas de juro aumentarem na 12ª semana de gravidez e a prestação da casa ficar mais pesada, pode-se invocar dificuldades económicas?
E em que ficamos: o feto é vida a partir das 10 semanas ou das 16 semanas? Se colocamos o limite geral nas 10 semanas por assumirmos que aqui começa a vida, não será demasiado cruel e fútil permitir a destruição essa vida por motivos económicos até às 16 semanas?
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