"Desta maneira, afirmar o aborto como um “direito“ decorrente de uma liberdade absolutizada significa sustentar que um direito humano (liberdade) pode implicar na subtração ou relativização de outro (vida) ao mero arbítrio de quem detenha o primeiro. É contrapor o “eu” ao “outro” (portanto, radicalmente anti-solidário). Em última instância, é manifestação de cepticismo na realização conjunta dos direitos humanos e de pessimismo diante do futuro e da possibilidade de que se possa de fato construir uma sociedade livre, justa e solidária para todos, e não só para os autónomos ou viáveis. Mais: é sinal de intolerância diante do outro, do inocente, do indefeso.
Opor a liberdade do “eu” à vida do “outro”, ainda que no afã de privilegiar a primeira, cria uma ruptura em todo o sistema de direitos humanos a ponto de comprometer a mesma liberdade. É fácil perceber que o “discurso da liberdade” esquece a liberdade do nascituro."
Excerto de um texto escrito pelos nossos amigos Família de Nazaré. Um blogue brasileiro que merece a nossa atenção nestes dias pré-referendo.
Opor a liberdade do “eu” à vida do “outro”, ainda que no afã de privilegiar a primeira, cria uma ruptura em todo o sistema de direitos humanos a ponto de comprometer a mesma liberdade. É fácil perceber que o “discurso da liberdade” esquece a liberdade do nascituro."
Excerto de um texto escrito pelos nossos amigos Família de Nazaré. Um blogue brasileiro que merece a nossa atenção nestes dias pré-referendo.
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