Dos mil e um argumentos sem sentido dos nossos pró-abortistas salta à vista o típico “será melhor que certas crianças não nasçam porque só viriam ao mundo para sofrer”. Por isso é urgente permitir o aborto por livre vontade da mulher, dizem.
Sejamos sinceros, decidir que uma criança não tem direito à vida não é um acto de amor para com essa criança. É egoísmo puro. Ninguém tem o direito de decidir o que é melhor para os outros. Não será certamente por nascer pobre ou num meio sem amor e carinho que a criança não poderá ser feliz e sentir-se realizada na sua plenitude.
Não deixa de ser perceptível uma sensação de hedonismo e individualismo neste argumento. Tudo vale para viver uma vida de prazer absoluto, nem que seja necessário abortar para emendar os erros de uma vida sexual inconsciente e virada para o imediato. Nesta sociedade defendida pelos pró-abortistas não há lugar para o sacrifício pelo próximo, para o assumir das consequências dos nossos erros, para a vida sexual planeada e consciente.
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