Imagine o seguinte:
O seu carro avariou numa estrada no meio da floresta. É noite e está escuro. Tem de procurar ajuda e decide fazer um atalho pela floresta. Está sozinha com o seu filho. Tem medo e por isso leva a pistola que o seu marido guarda debaixo do banco. Perde-se do seu filho no meio da floresta. Ao longe ouve lobos a uivar. Grita pelo seu filho. Os uivos parecem cada vez mais próximos. Sente algo a aproximar-se. Tem medo e aponta a arma. Vê sombras, ouve os uivos, sente passos. Podem ser os lobos. Mas também pode ser o seu filho. Na dúvida, dispara?
O seu carro avariou numa estrada no meio da floresta. É noite e está escuro. Tem de procurar ajuda e decide fazer um atalho pela floresta. Está sozinha com o seu filho. Tem medo e por isso leva a pistola que o seu marido guarda debaixo do banco. Perde-se do seu filho no meio da floresta. Ao longe ouve lobos a uivar. Grita pelo seu filho. Os uivos parecem cada vez mais próximos. Sente algo a aproximar-se. Tem medo e aponta a arma. Vê sombras, ouve os uivos, sente passos. Podem ser os lobos. Mas também pode ser o seu filho. Na dúvida, dispara?
Agora imagine o seguinte:
Engravidou numa altura em que não se sentia preparada. Pede ajuda mas pouca gente lhe acode. Pensa em fazer um aborto. Há gente que lhe diz que é só um amontoado de células. Mas outros dizem-lhe que é vida, que é o seu filho. Está indecisa. Na dúvida se é um monte de células ou o seu filho, aborta?
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