terça-feira, fevereiro 06, 2007

E mais uma pergunta

As clínicas de aborto, que vivem à custa deles, irão ter psicólogos que aconselharão e indicarão alternativas ao aborto às mulheres que quiserem abortar?

8 comentários:

Sofia disse...

EU QUERO VOTAR NÃO À QUESTÃO PROPOSTA NO REFERENDO E NÃO A OUTRA QUALQUER!!!!!
Estou indignada!!!! Sempre estive convicta de que uma mulher não tem o direito de abortar sob quaisquer circunstâncias (na minha opinião) e desta forma acho que uma mulher que ponha término a uma vida de 1 dia, 1semana, 1 ou 9 meses de gestação deverá ser penalizada com pena de prisão (tal e qual como aconteceria a alguém que terminasse com uma vida de uma criança após ou seu nascimento). Esta é a minha convicção e por isso vou votar NÃO. Não entendo porque agora vêm com uma proposta a pedir a não penalização destas mulheres, desculpando-lhe a pena de prisão. Agora fico confusa... Afinal se votar NÃO, pelos vistos significa SIM com a agravante de não solucionar o problema do aborto clandestino. Com isto realço, que estou totalmente em desacordo com a nova proposta avançada esta semana por alguns dos movimentos do NÃO, que a meu ver vêm deturpar a questão do referendo. Eu concordo com a penalizarão da prática do aborto e não com a despenalização. Por favor deixem-me responder à questão e não me façam fingir que respondo a uma coisa que não o é!!!!!

Anónimo disse...

E quantos psicólogos e aconselhadores há na clandestinidade?!...

Anónimo disse...

Sofia, querida, se queres ser "tapete" e aprecias comportamentos «sado-maso» és livre de optar por eles. Mas guarda-os e impinge-os só a ti.
Porque há mulheres e homens (como Frei Bento Domingues!) que sabem o que é a necessidade de vontade pessoal, de consciência plena não submetida a dogmas ou vontades colectivas...

Anónimo disse...

«A desumana insensibilidade com que os adversários da despenalização convertem o direito à maternidade e à paternidade numa obrigação absoluta - incluindo em caso de gravidez indesejada ou, mesmo, insustentável, em termos afectivos, psicológicos, familiares, económicos, sociais, etc. - revela uma dose de intolerância e de incompreensão que só o dogmatismo e o fundamentalismo religioso ou moral podem justificar.»

Anónimo disse...

AMANHÃ, ÀS 21H EM FRENTE DA ASSEMBLEIA, DE LUTO E COM UMA VELA NA MÃO, PROTESTANDO EM SILÊNCIO PELO NÃO! APARECE!!!!

Anónimo disse...

segundo o primeiro ministro parece que isso vai ser implementado. Ao menos isso!!!
Sofia

Anónimo disse...

Acho que a questão até é simples.

Quer se vote sim ou não, há uma realidade: vai continuar a haver abortos. Por isso, mais vale deixar as pessoas fazê-los em segurança.

Quem vota não, diz que é a favor da vida... tudo bem.

Mas não é por ela votar não que a vizinha do lado vai deixar de fazer um aborto se achar que não há mais soluções.

Mesmo que se vote sim, os grupos de apoio à vida podem continuar a tentar proteger as pessoas e a tentar evitar abortos. Será sempre de salutar

Para os senhores da Igreja que defendem a vida e chamam os outros de criminosos... quem são eles para julgar e apontar o dedo quando o próprio Jesus Cristo, na hora da morte, perdiu perdão por aqueles que o cruxificaram?

Chamam a mães que abortam de criminosas... então e se a mãe morrer porque não fez um aborto em condições também não serão eles culpados por terem votado não e impedido as pessoas de terem os meios necessários?

AR

fernando alves disse...

Caro anónimo,
agora disse tudo: votemos sim e os apoiantes do não poderão continuar a apoiar as mulheres em risco.

Dia 11, vote sim e faça de conta que já não é problema seu. Os que apoiam a vida que continuem a trabalhar, não é?