terça-feira, janeiro 23, 2007

Adivinhar o futuro

Ninguém pode adivinhar o futuro. Mas podemos fazer algumas previsões daquilo que acontecerá se o aborto for legalizado com base no que aconteceu já noutros países. Vejamos alguns exemplos.

Espanha:

  • Abortos legais em Espanha em 1995 (incluindo os abortos realizados fora de Espanha), depois da revisão da lei de aborto, que permite alegar “saúde mental” da mulher: 49.367
  • Abortos legais em Espanha em 2004: 84.985 (aumento de 72%)
  • Abortos legais em Espanha em 2005: 91.664
  • Números não oficiais de 2006 apontam para mais de 100.000.
França:
Milhares manifestam-se em Paris contra o aborto. Também estiveram presentes delegações da Irlanda, Bélgica, Alemanha e Itália.

A França legalizou o aborto em 1975 (10 semanas, a pedido da mulher, a mesma treta) e desde então, e mesmo com a evolução dos anticoncepcionais, a taxa de aborto não baixou nos anos que se seguiram até ao fim do milénio, o que significa que muitos dos 150.000 abortos que se faziam em França anualmente eram um contraceptivo autêntico.

Com a ameaça da baixa natalidade, por via da legalização do aborto, os políticos franceses compreenderam na década de 90 que não poderiam negar um “direito” adquirido pela lei do aborto em 1975, mas a verdade é que a taxa de natalidade estava a baixar perigosamente no país. O que se passa hoje em França?

O estado, receoso dos efeitos nefastos do aborto, implantou uma série de incentivos à maternidade para desencorajar a prática abortiva.

Alemanha:
O estado alemão oferece 25 mil euros por cada filho nascido a partir de Janeiro de 2007.

Austrália:

Na Austrália, o aborto é legal desde a década de 1970. Mas o governo anunciou um plano para reduzir o número de abortos no país, onde anualmente 100.000 crianças são abortadas. Para o governo australiano este número é excessivo. A fim de reduzir a prática do aborto, o governo federal da Austrália vai investir 51 milhões de dólares australianos (aproximadamente 40 milhões de dólares americanos) num programa de aconselhamento à gestante e prevenção do aborto.

O aborto legal na Austrália tornou-se um problema de saúde pública, e está levando aquele país à crise demográfica. Tal como na Espanha e em outros países, o numero de abortos executados tem disparado desde que a prática foi legalizada. Em 1985, foram executados na Austrália 66.000 abortos. Esse número saltou para 71.000 abortos em 1987, 83.000 em 1991, 92.000 em 1995, estabilizando-se em torno de 88.000 por ano até 2002. Em 2005, o Ministério da Saúde australiano registrou cerca de 100.000 abortos executados legalmente.

Estados Unidos:
43 milhões de abortos realizados depois da sua legalização. Arrependimento do Dr. Bernard Nathanson, um dos grandes responsáveis pela liberalização. Arrependimento das duas mulheres que desencadearam os julgamentos que levaram à liberalização do aborto.

Coreia do Sul:
O aborto era promovido pelo governo e praticamente gratuito. Em início dos anos noventa, a taxa de fertilidade da Coreia do Sul baixou para 1,7 / mulher e em 1996 a política de restrição da natalidade foi abandonada. Mas no que os engenheiros sociais nunca pensam é nos estragos culturais que causam quando brincam “a fazer de Deus”. Neste momento, a taxa de natalidade na Coreia do Sul é de 1,08 o que significa que numa geração, as populações das duas Coreias se vão equivaler – a Coreia do Sul diminui agora em metade a sua população em cada geração que passe.
O aborto passou a ser taxado sem subsídios ou deduções de impostos; o governo coreano estuda agora programas de incentivos à natalidade e redução do tempo de aborto.

China:
Uma província da China ilegaliza drogas abortivas, devido à selecção de género através do aborto. Na província de Henan, o rácio de género dos nascituros em 2000 foi de 118 rapazes para 100 raparigas. Em todos país já terão sido mortas 17 milhões de raparigas por aborto.

Rússia:
Na Rússia, na Bielorrússia, na Ucrânia e na Roménia, a taxa do abortos é superior a 50%, ou seja, há mais abortos do que nascimentos.


Diga-me com sinceridade: é isto que quer para Portugal?

3 comentários:

Anónimo disse...

sobre o aborto em espanha: se vocês legaliza o aborto é claro que o número de abortos legais vai aumentar, pois o que antes eram abortos ilegais passam a ser abortos legais, é uma mera questão de rotulo... não pense que engana alguém com isso...

P.S.: Não se esqueça que os abortos em Espanha também incluem os abortos em Badajoz, onde vão tantas portuguesas... já agora podia dizer que o aumento do nº de abortos legais em espanha também pode ser resultado do facto de em Portugal serem ilegais... porque é que não diz isso?

fernando alves disse...

1. Em quanto tempo acha que os abortos ilegais passam a ilegais? É que em Espanha já são legais há 20 anos e continuam a aumentar.

2. Badajoz fica na província da Extremadura espanhola. No ano de 2005, em toda a província, apenas se verificaram pouco mais de 1700 abortos, ou seja muito menos do que as tais 5000 portuguesas que se insinua que abortam em Badajoz.

3. A média de abortos em Badajoz é bem mais baixa do que a média nacional espanhola, o que contradiz o facto de existirem mulheres portuguesas a abortar em Badajoz já que, se assim fosse, teria de haver uma discrepância em relação à média nacional.

DAD disse...

Eu voto SIM ao aborto.
Caso não haja condições económicas ou sociais (eliminar os mais pobres);
Caso haja possibilidade de doença (eliminar os doentes);
Caso haja possibilidade de rejeição por parte da familia ou da sociedade (rejeição dos mais fracos).

VOTEM SIM!

assinado: Adolf Hitler

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